sexta-feira, 29 de abril de 2011

Prefeitura do RJ lança site da "Cidade Olímpica" nesta sexta feira(29).

29/04/2011
Rio de Janeiro, RJ

Prefeito Eduardo Paes


O prefeito Eduardo Paes lançou na manhã desta sexta-feira (29) o projeto de comunicação “Cidade Olímpica”, que tem o objetivo de documentar, acompanhar e divulgar as principais transformações pelas quais a cidade está passando, em função da preparação para os Jogos Olímpicos de 2016.
Com isso, os moradores poderão acompanhar o andamento de grandes projetos na cidade como Porto Maravilha, Transoeste, Transolímpica, Transcarioca, Bairro Carioca e Morar Carioca. É possível ver o impacto que essas grandes obras vão causar na cidade através de fotos, vídeos e texto.
O projeto “Cidade Olímipica” está no site: "www.cidadeolimpica.com/htm/home.php"
Divulgação JUDOinforme

terça-feira, 26 de abril de 2011

Parabéns Amapá, vamos valorizar nossos campeões, eles merecem.

26/04/2011
Torres, RS

Grande carreta com trio elétrico e corpo de bombeiros em homenagem aos judocas amapaenses que foram ao regional em São Luis e conquistaram 51 medalhas parou o município de Santana neste sábado. Com saída do Clube Ronildo Nobre no bairro do paraíso, com mais de 1km de veículos percorreu as principais ruas da cidade e finalizou na praça cívica. Os atletas foram homenageados também na sede do Independente Esporte Clube pelo novo presidente Mário Brandão que estava sePpndo empossado.

P E N S A M E N T O:
Hoje claro não poderia deixar de pensar nos nossos atletas, podemos chamar de grandes abnegados, que passam rapidamente do estagio de crianças ao de grandes atletas, com todas as cobranças possiveis de responsabilidades, onde se espera desta criança/atleta, comportamentos cada vez mais exemplares, isso a cada mudança de faixa, onde padrões impostos em um pais oriental e dominado pelas tradições confusas imperiais, tendem a ser fielmentes seguidos no nosso Brasil de cultura completamente diferente onde a sociedade ocidental tem uma visualização cultural e esportiva completamente diferente, mas nossas crianças... Seguem céleres sem desvios, mesmo convivendo com amigos que muitas vezes lhes perguntam, porque? e eles respondem apenas que amam o judo...

Amar esse esporte que não te permite ir as festas, namorar e chegar tarde, não pode comer nossa torta, ter que treinar tanto, estar sempre com dores no corpo, com essa roupa suada mal cheirosa, tirar férias com a família e mais porque o seu Sensei que sabe tanto tem um Clube tão pequeno, valerá a pena tanto esforço?

Esse é o retrato das perguntas que são feitas as nossas crianças, e que entre uma medalha e outra vão na maioria das vezes em vão tentando mostrar o porque do seu amor ao esporte ao seu novo amigo.

E eu na figura de pai e incentivador ao escutar esses dialogos me impressiono com o pouco que se recebe por tanta dedicação.

Seria justo após um Campeonato de abertura, Estadual, Regional e até brasileiro ter aquela premiação de uma pizzaria, ou uma ida a um fast food.
Esse é o prémio para tanta dedicação...

Não teríamos que tomar o nosso grande amigo do Amapá como exemplo e tentar cobrar mais dos Pais, Clubes, Federações, Confederações etc... Para que organizem um prémio mais justo ou reconhecimento real por todo esse esforço.

Não seria essa a hora de nos unirmos em carreata levando nossos campeões as grandes avenidas, sem nos importar-mos um pouco com o amanhã e dar aos nossos herois o que eles fazem por merecer a cada dia sem esperar o reconhecimento tardio da comunidade.

Acho que se nos unir-mos abraçando nossos campeoes, seremos mais felizes.

Prof. Rocha / Jornalista Esportivo e Pai de Atleta.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

BRA com sua maior delegação enviada a Europa colhe 1 Ouro e 1 prata.

25/04/2011
Europa

Local de competição em Teplice/Rep. Tcheca


O Brasil levou sua maior delegação para o circuito Europeu e em sua primeira competição conquistou somente uma medalha de ouro com Afonso Baldigen (-66kg/RS - Sub 20)ST. Petersburg/RUS. enquanto Adrielle Sena (52kg/SP - Sub 17) foi vice-campeã no torneio realizado na República Theca.

No Sub 20, Nathália Brígida (48kg/MG), Eleudis Valentim (52kg/SP), Milena Mendes (52kg/SP), Giulia Penalber (57kg/RJ) e Rafaela Silva (57kg/RJ) ficaram com a terceira colocação. Flávia Gomes (57kg/SP), foi superada na disputa do terceiro lugar e terminou em quinto.

Já no Sub 17, Marco Silva (+90kg/SP), Manoella Braga (63kg/RS) e Camila Nogueira (+70kg/MS) foram bronze.

No próximo fim de semana as equipes de base do Brasil voltam a competir na Europa. Durante a semana os atletas participam de um treinamento de campo internacional.

Divulgação JUDOinforme

domingo, 24 de abril de 2011

Judo brasileiro recorre a ciência em busca de "DNA de Campeão".

24/04/2011
São Paulo, SP

Os 64 atletas da seleção de Base, foram submetidos ao teste.


As histórias de vida dos medalhistas olímpicos do judô brasileiro apresentam semelhanças e diferenças entre si, mas todos eles têm algo em comum: a presença de uma proteína específica em seus DNAs, capaz de desenvolver mais força em um indivíduo. Ciente deste fato, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) se aliou à ciência para buscar jovens talentos que, geneticamente, estejam predispostos a obter um futuro brilhante na modalidade. No entanto, salientam os especialistas, os laboratórios não substituirão os tatames para o desenvolvimento de um atleta.

Um estudo mostrou que os 12 judocas brasileiros que já subiram a um pódio olímpico possuíam a proteína alfa-actinina 3 em sua sequência genética. Esta substância, hereditária, trabalha na zona muscular do individuo: aumenta a conexão entre as fibras e ajuda o atleta a desenvolver mais força física. Característica vital para o judô.

Mas... será que é possível conhecer um campeão olímpico apenas pela sua condição hereditária? "Sim. É muito difundido na literatura mundial que é possível buscar marcadores que estão no genoma do indivíduo", responde João Bosco Pesquero, pesquisador e biologista molecular, responsável pelo curioso estudo da CBJ, em parceria com Douglas Vieira, judoca vice-campeão olímpico em Los Angeles-1984 e atual técnico da Seleção Sub-20. Douglas, por sinal, possui a alfa-actinica 3 em seu organismo.

Sabendo da importância da proteína no organismo de um atleta de judô, a CBJ tratou de estudar o DNA dos 64 atletas das categorias de base da Seleção Brasileira. Enquanto descansavam durante o treinamento desta terça-feira, em São Paulo, os jovens lutadores raspavam o lado interno da bochecha com uma pazinha plástica para que seu conteúdo genético fosse analisado posteriormente pelos especialistas.

O procedimento surpreendeu alguns judocas. "Foi estranho, parecia que a gente estava escovando os dentes", conta, sorrindo, a promissora Rafaela Silva, 18 anos, campeã mundial sub-20 em 2008 e integrante do time adulto na categoria leve (até 57 kg).

A presença da alfa-actinina 3 no organismo é hereditária. Ou seja: os filhos dos judocas brasileiros medalhistas olímpicos terão essa substância em seus genes. O que não significa, necessariamente, que esta é a receita para o sucesso. "Não podemos esquecer que a criação e o desenvolvimento de cada pessoa são muito importantes, fatores essenciais. Por exemplo: dois irmãos gêmeos, que contêm o mesmo material genético, podem desenvolver aptidões distintas se criados de maneira diferente".

A retórica também é verdadeira: um jovem judoca que não tenha a proteína em seu genoma não precisa abandonar a carreira e nem está fadado ao fracasso. "De jeito nenhum, não podemos excluí-los. A alfa-actinina 3 apenas nos dá um pouco mais de certeza de que os resultados podem acontecer. Queremos traçar um mapeamento completo do DNA de todos". "A ideia é poder orientar os atletas para terem um rendimento melhor, ajudar a evitar lesões, e não impedi-lo de trabalhar", complementa Pesquero.

Caso alguém queira descobrir se possui um "DNA de campeão" para o judô, poderá realizar o mesmo exame pelos quais foram submetidos os integrantes das categorias de base da CBJ. Para isso, basta buscar mais informações junto ao laboratório Helixxa, que patrocina o estudo com os judocas. O preço de cada teste é de aproximadamente R$ 300, segundo Pesquero.

Divulgação JUDOinforme

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Número record na República Theca pela Copa Eropeia no Sub 17.

22/04/2011
Téplice, República Tcheca

Mais de 600 jovens atletas de 28 países vão competir este fim de semana em Teplice (CZE). O número de inscrições foi o mais elevado na República Checa. Além dos times europeus que também verá uma equipe muito forte no Brasil pela primeira vez em Teplice, bem como jovem judoca do Cazaquistão. Há também os jovens atletas franceses que nunca competiu em Teplice até agora. O maior número de atletas é tradicionalmente da Alemanha.

A torcida tem grande expectativa dos jovens checos que foram muito bem sucedidas na semana passada em Portugal. Serão eles capazes de repetir o seu desempenho à frente da torcida?

Devido ao elevado número de atletas, o Comitê Organizador do torneio, foi forçado a mudar o horário do torneio e começar a competição no sábado, uma hora mais cedo.

Acompanhe o Sub 17 nos dias 23 e 24 na Republica Tcheca pelo site: http://www.czechjudo.cz/2011-eju-cadets-teplice.htm

Já o Sub 20 estará em ação nos dias 23 e 24 na Russia. Acompanhe pelo site: http://www.judo.ru/

Divulgação Judoinforme

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Seleção de base á caminho da Europa, fez treinamento em S.P.

Equipe com 64 judocas passará 17 dias competindo e treinando na República Tcheca, Romênia, Rússia e Itália




A seleção brasileira de base, formada por atletas das categorias Sub 17 e Sub 20, embarcou nesta quarta-feira (20) para a Europa, onde participa de um estágio internacional de treinamento e competições. A equipe é formada por 64 judocas, um recorde de participantes numa atividade como esta para atletas nesta idade. Os brasileiros vão lutar as etapas do Circuito Europeu na República Tcheca, Romênia, Rússia e Itália.

Os atletas fizeram uma concentração de quatro dias em São Paulo/SP para a viagem e treinaram nos dojôs do Esporte Clube Pinheiros, Clube Athlético Paulistano e Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa.

"Palavras de otimismo e conselhos importantes foram passadas pelo atleta Tiago Camilo para todos os novatos que ficaram sentados no tatame prestando atenção".

Este é o segundo estágio internacional na Europa que a equipe realiza. Em março, os judocas das categorias de base treinaram e competiram na Alemanha e Portugal. Desta vez, as equipes irão para quatro países num período de 17 dias. No Sub 17, o Brasil compete e treina em Teplice/CZE e Ploiesti/ROM, já o Sub 20 viaja para St Petersburg/RUS e Lignano/ITA.

Medalha de ouro no Campeonato Mundial Sub 20 de 2008, a carioca Rafaela Silva é referência para a maioria dos companheiros de equipe. Ouro no Grand Prix de Dusseldorf de 2011, a judoca está dentro do critério de classificação para os Jogos Olímpicos de Londres 2012. Mesmo assim, ela não deixa de ressaltar a importância de conseguir resultados na base.

"Existe uma pressão, porque eu conquisto medalhas importantes no sênior e não posso deixar de tentar medalhar também no Sub 20. A equipe brasileira é forte e, por conta dos nossos resultados internacionais, é bem respeitada no exterior", diz Rafaela Silva.

Na seleção Sub 17 viajam Jheniffer Fernandes (40kg/SP), Carolynne Hernandez (44kg/RS), Ianka Rocha (44kg/RJ), Nathália Dias (48kg/SP), Adrielle Sena (52kg/SP), Erika Ferreira (57kg/CE), Karine Couto (57kg/RJ), Barbara Ribeiro (57kg/SP), Manoela Braga (63kg/RS), Marília Souza (63kg/SP), Isadora Pereira (70kg/DF), Melina Scárdua (70kg/BA), Camila Nogueira (+70kg/MS), Pamela Souza (+70kg/SP), Diego Rocha (50kg/SP), Matheus Galvão (50kg/DF), Rodrigo Yuke Makiyama (50kg/SP), Giovani Góes (55kg/RS), Brener Marcon (60kg/RS), Lincoln Neves (66kg/SP), Luis Augusto Beretta Filho (66kg/SP), Ícaro Costa (73kg/RJ), Leonardo Diniz (73kg/MA), Gabriel Oliveira (81kg/SP), Alexandre Seixas (81kg/DF), Paulo Araújo Jr (90kg/SP) e Marco Antônio Silva Jr (+90kg/SP).

Já no Sub 20, a seleção terá nomes, que apesar de jovens, já possuem resultados de peso na carreira. Como Rafaela Silva (campeã mundial Sub 20 2008), Flávia Gomes (prata nos Jogos Olímpicos da Juventude 2010), Eleudis Valentim (prata no Mundial Sub 20 2010) e Nathália Brígida (bronze no Mundial Sub 20 2010). No Sub 20 embarcam Nathália Mercadante (44kg/SP), Gabriella Chibana (48kg/SP), Nathalia Brigida (48kg/MG), Milena Mendes (52kg/SP), Eleudis Valentim (52kg/SP), Rafaela Barbosa (52kg/MG), Rafaela Silva (57kg/RJ), Giulia Penalber (57kg/RJ), Flávia Gomes (57kg/SP), Wedja Santos (57kg/SP), Ana Grincevicus (57kg/MS), Jessica Santos (63kg/SP), Paula Leboutte (63kg/RS), Nadia Merli (70kg/SP), Brenda dos Santos (70kg/SP), Samantha Soares (78kg/SP), Sibilla Facholi (+78/SP), Gabriel lima (55kg/DF), Rafael Barbosa (55kg/MG), Vitor Delgado (55kg/SP), Antônio Fabrício Alves (55kg/ PI), Gabriel José Silva (60kg/MG), Emanuel Oliveira (60kg/MG), José Clossi (66kg/RS), Afonso Baldigen (66kg/RS), João Macedo (66kg/SP), Igor Pereira (73kg/RJ), Andrei Del Rosso (73kg/SP), André Picazo (81kg/SP), Felipe Soares (81kg/MG), Leandro Ferrante (81kg/SP), Lucas de Brito (81kg/DF), Brunno Ferreira (90kg/PR), Delan Monte (90kg/PB), Felipe Brito (100kg/PR), Rodrigo Rossi (100kg/SP) e Jucelino Nascimento JR (+100kg/MG).

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Rio de Janeiro tem 6 atletas a caminho da Europa neste Domingo/17.

15/04/2011
Rio de Janeiro, RJ

Equipes Sub 17 e Sub 20 treinam na capital paulista até o dia 20/4. Número de atletas que embarcam para Europa é recorde: 64

Foto Montagem JUDO RIO


No próximo domingo, dia 17/04, a Seleção Brasileira volta a se reunir em São Paulo, onde ficarão concentrados para a segunda fase do estágio internacional de treinamento e competição na Europa, num período de 17 dias.

Na Classe Sub 17, o JudôRio estará representado pelos Atletas Ianka Rocha 44kg - FFC, Karine Couto 57kg - OARAUJO e Ícaro Costa 73kg - Brasil Vale Ouro.
Esta Classe compete e treina em Teplice/CZE e Plojesti/ROM.

Na Classe Sub 20, o JudôRio estará representado pelos Atletas Rafaela Silva 57kg - Reação, Giullia Penalber 57kg - UCB e Igor Pereira 73kg - UCB.
Esta Classe compete e treina em St Petersburg/RUS e Lignano/ITA

Antes do embarque para a Europa as Equipes treinam em São Paulo. A Classe Sub 17 ficará no Esporte Clube Pinheiros e a Classe Sub 20, no Clube Atlético Paulistano.

O embarque para a Europa será na próxima quarta feira, dia 20, saindo do Aeroporto Internacional de Cumbica.

Mais uma vez a delegação será recorde, com 64 judocas, quatro treinadores, dois coordenadores e quatro fisioterapeutas.

A seleção Sub 17 será comandada por Fulvio Miyata (masculino) e Andrea Berti (feminino). Já o Sub 20, tem como técnicos os medalhistas olímpicos Henrique Guimarães (masculino) e Douglas Vieira (feminino). Os treinos acontecerão no Esporte Clube Pinheiros (Sub 17) e Clube Atlético Paulistano (Sub 20).

No Sub 17 estão convocados, Jheniffer Ernandes (40kg/SP), Carolynne Hernandez (44kg/RS), Ianka Rocha (44kg/RJ), Nathália Dias (48kg/SP), Adrielle Sena (52kg/SP), Erika Ferreira (57kg/CE), Karine Couto (57kg/RJ), Barbara Ribeiro (57kg/SP), Manoela Braga (63kg/RS), Marília Souza (63kg/SP), Isadora Pereira (70kg/DF), Melina Scárdua (70kg/BA), Camila Nogueira (+70kg/MS), Pamela Souza (+70kg/SP), Diego Rocha (50kg/SP), Matheus Galvão (50kg/DF), Rodrigo Yuke Makiyama (50kg/SP), Giovani Góes (55kg/RS), Brener Marcon (60kg/RS), Lincoln Neves (66kg/SP), Luis Augusto Beretta Filho (66kg/SP), Ícaro Costa (73kg/RJ), Leonardo Diniz (73kg/MA), Gabriel Oliveira (81kg/SP), Alexandre Seixas (81kg/DF), Paulo Araújo Jr (90kg/SP) e Marco Antônio Silva Jr (+90kg/SP).

Já no Sub 20, a seleção terá nomes, que apesar de jovens, já possuem resultados de peso na carreira. Como Rafaela Silva (campeã mundial Sub 20 2008), Flávia Gomes (prata nos Jogos Olímpicos da Juventude 2010), Eleudis Valentim (prata no Mundial Sub 20 2010) e Nathália Brígida (bronze no Mundial Sub 20 2010). No Sub 20 viajam Nathália Mercadante (44kg/SP), Gabriella Chibana (48kg/SP), Nathalia Brigida (48kg/MG), Milena Mendes (52kg/SP), Eleudis Valentim (52kg/SP), Rafaela Barbosa (52kg/MG), Rafaela Silva (57kg/RJ), Giulia Penalber (57kg/RJ), Flávia Gomes (57kg/SP), Wedja Santos (57kg/SP), Ana Gruncevicus (57kg/MS), Jessica Santos (63kg/SP), Paula Leboutte (63kg/RS), Nadia Merli (70kg/SP), Brenda dos Santos (70kg/SP), Samantha Soares (78kg/SP), Sibilla Facholi (+78/SP), Gabriel lima (55kg/DF), Rafael Barbosa (55kg/MG), Vitor Delgado (55kg/SP), Antônio Fabrício Alves (55kg/PI), Gabriel José Silva (60kg/MG), Emanuel Oliveira (60kg/MG), José Clossi (66kg/RS), Afonso Baldigen (66kg/RS), João Macedo (66kg/SP), Igor Pereira (73kg/RJ), Andrei Del Rosso (73kg/SP), André Picazo (81kg/SP), Felipe Soares (81kg/MG), Leandro Ferrante (81kg/SP), Lucas de Brito (81kg/DF), Brunno Ferreira (90kg/PR), Delan Monte (90kg/PB), Felipe Brito (100kg/PR), Rodrigo Rossi (100kg/SP) e Jucelino Nascimento JR (+100kg/MG).

Divulgação JUDOinforme

Prof. Soraya Amorelli pede desligamento da Estação Conhecimento/RJ.

15/04/2011
Rio de Janeiro, RJ

Professora atuando como Técnica no Brasileiro Regional em Salvador Bahia.


Com exclusividade comunicamos a saída da Professora Soraya Amorelli 2. Dan do quadro de profissionais do Projeto Brasil Vale Ouro que funciona na Vila Militar no Rio de Janeiro.

Estamos abaixo com o teor do E-mail explicando a Federação de Judo do Estado do Rio de Janeiro os motivos de sua saída:

Comunicado


Venho comunicar a esta entidade que no dia 14/04 solicitei meu
desligamento imediato como professora da Estação Conhecimento-Brasil
Vale Ouro, cordialmente junto a Presidente do projeto a Sra Flavia
Fonseca , por não me sentir em condições de seguir o regulamento da
empresa que é de EXCLUSIVIDADE, onde eu como profissional não poderia
mais exercer o cargo de técnica da FJERJ , assim como não poderia
acompanhar os treinamentos de campo a convite da CBJ. Na certeza de ter
dado o melhor de mim como profissional no período em que estive como
professora da Estação, desejo sorte a todos amigos que lá deixo, porém
não posso ficar estagnada como profissional , ao qual todos almejam
chegar ao topo que é ser técnica da FJERJ e da Seleção Brasileira.
--
Soraya Amorelli
Profissional de Educação Física
Professora de judô 2° dan

Prof. Rocha - Jornalista para JUDOinforme.com

terça-feira, 12 de abril de 2011

RJ é o vencedor do Regional III realizado em Salvador/Bahia.

12/11/2011
Salvador, Bahia

No pódio os representantes dos estados do RJ, MG, ES e BA.


O RJ foi o grande vencedor do Campeonato Brasileiro Regional III realizado no SESC Aquidabã neste final de semana (09 e 10 de Abril) na linda cidade de Salvador, Bahia faturando 40 ouros, 21 pratas e 21 bronzes, seguido de MG com 25 ouros, 26 pratas e 28 bronzes, Espírito Santo e Bahia ficaram com a terceira e a quarta colocação, respectivamente.

O Evento foi abrilhantado pela presença de Rafaela Silva e Hugo Pessanha, já o Hugo Pessanha (-90 kg), campeão do Grand Slam do Rio de Janeiro 2010, e que retornou aos tatames após seis meses devido à cirurgia de reconstrução dos ligamentos do joelho direito, mostrou bom desempenho e foi campeão na categoria Sênior, no peso médio. O minastenista ocupa o sétimo lugar no ranking mundial da Federação Internacional de Judô entre os seniores.

Vejam os resultados: "RESULTADOS INDIVIDUAIS"

As Fotos do evento já estão em "FOTOS"

Prof. Rocha para JUDOinforme.com

domingo, 10 de abril de 2011

Festa no Judô da Bahia no Campeonato Regional III realizado em Salvador.

09/11/2011
Salvador, Bahia

Arbitros no Rei inicial da competição.


Iniciou neste sábado(09/11) o CAMPEONATO BRASILEIRO Regional III nas classes Sub 13, Sub 15, Sub 17, Sub 20 e Sênior (masculino e feminino). Este evento será promovido pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) com o apoio da Federação Baiana de Judô de Judô (FEBAJU):
LOCAL: SESC AQUIDABÃ – Ginásio de Esportes. End.: Av Marechal Castelo
Branco, Nº336, Aquidabã, Salvador/Ba. Tel (71) 3254-3963;, organizado pela Federação Bahiana de Judô sob a chancela da CBJ.

Estavam presentes neste sábado os Presidentes das Federações do Rio de Janeiro, Francisco Grosso e o Prof. Miguel Ângelo Agrizzi Presidente da FEJ – Federação Espírito-santense de Judô a CBJ foi representada pelo Prof. Marcelo França.

As arquibancadas do SESC, estavam totalmente tomadas pelos amantes do esporte promovendo uma deliciosa festa na disputa pelas primeiras posições pelos judocas com suas torcidas para cada estado.

foram disputadas as categorias, Sub 17 seguindo pela Sub 13, Sub 15 e Sub 20, neste domingo estaremos acompanhando a categoria Sênior.

O JUDOinforme agradece a acolhida oferecida pela Federação Baiana em especial O Presidente Antonio Oliva que não mede esforços e oferece a imprensa todas as facilidades possiveis na condução dos seus eventos.

Estaremos disponibilizando as `FOTOS` deste evento, aguarde...

Por Prof. Rocha para JUDOinforme.com

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Comitê apresenta projeto do Mundial 2013 no Rio de Janeiro.

06/04/2011
Rio de Janeiro. RJ

A mais de dois anos do início dos combates, o projeto do Campeonato Mundial Rio 2013 foi apresentado pelo Comitê Organizador de Eventos Internacionais da Confederação Brasileira de Judô, na noite desta terça-feira, no auditório do ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, para a secretária de esportes de lazer do Estado, Márcia Lins. O presidente da Confederação Brasileira de Judô e da Confederação Pan-Americana de Judô, Paulo Wanderley Teixeira, esteve presente no encontro, assim como o presidente da Suderj, Everardo Cândido, e os presidentes das federações do Amapá e Rio de Janeiro, Antônio Viana e Francisco Grosso, respectivamente.

Durante aproximadamente 45 minutos, o diretor executivo de eventos internacionais e de marketing da CBJ, Maurício Santos, falou às autoridades sobre o planejamento inicial do mega evento. Maurício também destacou a logística, mídia e serviços que serã o aplicados na competição.

Satisfeita com o que foi apresentado, a secretária Márcia Lins ressaltou o grande número de praticantes do judô no Brasil e a força da modalidade na cidadania.

“O Mundial 2013 será um fio condutor que desemboca nesta fenomenal oportunidade de sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Sobre a apresentação, ela foi inovadora, pois leva o judô para fora do tatame e faz com que as pessoas parem para prestar atenção neste esporte, que é um dos que mais se comunica com a educação e cidadania. O Rio de Janeiro prioriza o judô por estes motivos fundamentais que levam um país a ser uma potência olímpica”, afirma Márcia Lins.

Para o presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira, mais um mundial no Brasil é o reconhecimento da capacidade técnica e administrativa da entidade.

“É muito oportuno para a cidade do Rio de Janeiro, já que o mundial é o maior evento do judô e será um grande teste para as Olimpíadas de 2016. Ter a chance de assistir no nosso país ao maior torneio do mundo é a consagração para os apaixonados pelo judô e para os atletas. Basta lembrar que em 2007, também no Rio, tivemos o melhor resultado num mundial. Esperamos que a seleção tenha o mesmo sucesso em 2013”, diz o presidente.

Presidente da Federação do Rio de Janeiro, Francisco Grosso, acredita que o Mundial ajudará ainda mais na divulgação do judô no estado.

“O judô é um dos esportes mais praticados no Rio de Janeiro e um evento desta natureza, com investimento, qualidade de atletas e planejamento só tem a contribuir para o estado. Se analisarmos os resultados das categorias de base, podemos esperar uma seleção brasileira mais carioca em 2013”, diz Grosso.

Para o presidente da Federação Amapaense de Judô, Antônio Viana, o Mundial de 2013 será histórico.

“Estar aqui no Rio de Janeiro e ter acompanhado es ta apresentação foi um privilégio. Com este belo projeto mostrado para as autoridades, tenho certeza que será o maior mundial de todos os tempos”, diz Antônio Viana.

São esperados para o Mundial 2013 cerca de 1200 judocas e dirigentes de mais de 100 países. Além da disputa individual, o Mundial Rio 2013 terá a competição por equipes. Também estiveram presentes na apresentação membros do Comitê Organizador dos eventos da CBJ.

Divulgação JUDOinforme

terça-feira, 5 de abril de 2011

Aine Schmidt vira maior exemplo da SMEL de Mogi das Cruzes/SP.

05/04/2011
Mogi das Cruzes, SP

Aine durante treinamentos em Portugal tendo ao fundo a cidade de Coimbra.

Após a incrível experiência de defender as categorias de base da Seleção Brasileira na Europa, a judoca Aine Dalete Figueiredo Schmidt está de volta a Mogi das Cruzes para retomar os treinos com o técnico Paulino Namie no Palmeiras/Mogi. A partir de agora, a mogiana vai exercer papel fundamental na equipe. Além do conhecimento próprio, ela poderá transmitir aos companheiros o aprendizado no Velho Continente.

A mogiana não trouxe medalhas na bagagem, mas muita experiência. Ela foi eliminada na primeira fase do Torneio Internacional de Thuringia, na Alemanha, e ficou com o sétimo lugar no European Cup Juniors 2011, em Coimbra, Portugal.

O retorno de Aine aconteceu na última sexta-feira. O descanso foi apenas no final de semana. Ontem ela já reiniciou os treinos no Centro Esportivo do Socorro.

Aos jovens judocas que um dia também sonham em defender a Seleção Brasileira, Aine terá muito para ensinar. Afinal, ela teve a oportunidade de enfrentar atletas das grandes potências do judô mundial. "Aprendi bastante coisa boa. Ser campeã não era meu foco principal. Meu objetivo era corrigir meus erros e aprender com as melhores judocas do mundo. Serviu para ver que não é fácil vestir a camisa da Seleção", analisou.

"Todo mundo já perguntou como foi. É bem legal ajudar meus amigos. Mas disse que eles precisam se preocupar bastante com os treinos. Conquistar títulos é uma conseqüência do bom treinamento. É sempre mais importante do que a competição. É melhor ganhar sabendo que você treinou bem e valeu o esforço", completou.

De volta a Mogi das Cruzes, Aine já traça as metas visando o restante da temporada 2011 com a Seleção Brasileira. O objetivo é manter a boa sequência de treinos para estar na equipe que irá representar o País no Mundial de Kiev, na Ucrânia, no segundo semestre. Mas no mês de julho, ela terá de vencer a seletiva contra outras quatro brasileiras.

A revelação do judô mogiano, no entanto, também não esquece de planejar o futuro com a equipe Palmeiras/Mogi. A principal meta de Aine no primeiro semestre é conquistar o título Paulista. Em seguida, buscar o Brasileiro. "Vou tentar classificar em todas as competições".

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Judoca é eleito a presidente da Federação de Surdos do Rio de Janeiro.

04/04/2011
Rio de Janeiro, RJ

Coordenador do Projeto AVD é o primeiro ouvinte Presidente da Federação Desportiva de Surdos do Estado do Rio de Janeiro (FDSERJ)

No destaque, professor Eduardo Duarte e o judoca Alexandre Soares, , do Rio de Janeiro, que é atleta da Seleção Brasileira de Judô para Surdos, que conquistou em setembro de 2009, em Taipei, Taiwan, a terceira colocação. Foi a primeira medalha olímpica para o Brasil em uma olimpíada de surdos.

O prof. Eduardo Duarte, pioneiro no Judô para Surdos no país, iniciou o Projeto Valorizando as Diferenças em 2004 com o objetivo de incluir o surdo no “Mundo Ouvinista”, devido a sua exclusão pela falta de comunicação.

O Censo de 2000 – IBGE estima cerca de 5,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva, excluídas de diversas formas. E, o esporte é a maior ferramenta que dispomos para Incluir e Integrar a comunidade surda na sociedade.

O Projeto AVD ao longo dos 07 anos obteve muitas conquistas, as principais através dos atletas surdos que são os maiores exemplos de dedicação e superação para os jovens atendidos pelo programa. A grande maioria dos jovens judocas ouvintes do projeto esperam ser um dia como os surdos Adalberto Trigueiro, o primeiro faixa preta do estado, e Alexandre Soares, o primeiro medalhista Surdo-Olímpico do país.
O Projeto AVD em quase 07 anos vem promovendo a Inclusão e Integração de pessoas com necessidades especiais, em especial o surdo, através do Judô. A equipe conquistou inúmeros troféus, os alunos/atletas inúmeras medalhas, alguns como melhores do ano, a 1ª Seleção Brasileira de Judô de Surdos que participou do 21º Surdo-Olímpico, em Taipei, era formada por 07 atletas, todos da AVD, a primeira medalha Surdo-Olímpica, um Bronze, seis Bolsa Atletas Estaduais e 01 Bolsa Atleta Federal, Categoria Internacional.

A trajetória de conquistas e muita mídia espontânea proporcionaram muita visibilidade ao Desporto de Surdos no país, até então, totalmente desconhecido. Quando todos pensavam que o surdo era classificado como Para-Olímpico, o Projeto AVD chegou para mostrar que o surdo possui suas próprias competições estaduais, nacionais, mundiais e surdo-olímpicas. E, com um pouco de vontade e apoio por parte das autoridades é possível gerar o desenvolvimento a curto e médio prazo.

O Judô para Surdos como é mais conhecido pelas esferas municipal, estadual e federal, trouxe reconhecimento ao Projeto AVD pelo trabalho desenvolvido. Este reconhecimento levou o prof. Eduardo Duarte no ano passado a III Conferência Nacional do Esporte (CNE), em Brasília, a convite do Ministério do Esporte como Delegado Nato, representando o Desporto de Surdos. Seu objetivo era aprovar o Surdo-Olímpico. “A tarefa era das mais árduas, tendo em vista que uma vez aprovado o Surdo-Olímpico a verba passaria a ter mais uma entidade a ter direito ao repasse. Com muito debate conseguimos sensibilizar os demais delegados e toda a equipe do Ministério do Esporte e finalmente o Surdo-Olímpico passou a ser reconhecido no país. Agora é esperar que a partir de 2011 a verba chegue a CBDS para que esta faça o repasse as Federações, e ambos possam promover o desenvolvimento do Desporto de Surdos no país, e assim, conseguir atingir as metas estabelecidas na III CNE, a principal é o Brasil ficar entre os 50 melhores colocados no Surdo-Olímpico de 2013 e 2017.” Encerra Duarte.

Infelizmente o Desporto de Surdos não conta com o apoio de Empresas Privadas e das Prefeituras e Governos Estaduais, com exceção do Governo do Rio de Janeiro, onde sempre tivemos o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Estado (SEL) e agora com a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro (SMEL). Mas, com o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, desde 2007, quando o Projeto AVD integrou o Programa Suderj em Forma e a primeira Bolsa Atleta concedida ao atleta surdo da AVD, em 2008, arrisco a dizer que o Governo do Sérgio Cabral foi quem mais investiu no Desporto de Surdos no Brasil até hoje. Mas, ainda há muito a se fazer. Falta as autoridades um olhar mais especial, é preciso uma Coordenação de Surdos nas Secretarias para tratar especialmente do Desporto de Surdos, pois as Secretarias não tem pessoas qualificadas para atender os surdos. O nosso apelo é que as secretarias responsáveis pelo desenvolvimento do esporte e lazer busquem profissionais qualificados para que possam promover nos Programas Sócio-Esportivos do Município, Estadual e ou Federal o Desporto de Surdos. Assim como é desenvolvido no Projeto AVD/Suderj em Forma, o Judô Inclusivo. Esta coordenação é de suma importância, pois os órgãos governamentais precisam ainda, atender as necessidades das Associações Esportivas de Surdos e Federações.

A Federação Desportiva de Surdos do Estado do Rio de Janeiro (FDSERJ) regida pelo seu Estatuto que só permite surdos nos cargos de diretoria, tendo suas filiadas observado a necessidade de alterá-lo para poder eleger o primeiro ouvinte Presidente da FDSERJ, o prof. Eduardo Duarte.

A trajetória vitoriosa do Prof. Eduardo Duarte na promoção do Desporto de Surdos, desencadeou uma articulação que foi iniciada pelo Presidente da Associação Esportiva ALVORADA, Alexandre Hulk e logo conseguiu a adesão da ASURJ, representada pela Presidente Ronise Oliveira. O apoio destas duas associações foram decisivas para o prof. Eduardo Duarte ser eleito por unanimidade no último sábado, dia 02 de abril.

“Fico honrado em ser o primeiro Presidente ouvinte da FDSERJ, principalmente por confiarem a minha pessoa a esperança de dias melhores para o Desporto de Surdos no estado. Infelizmente, a FDSERJ hoje, encontra-se numa situação muito delicada, com algumas pendências financeiras, sem SEDE e sem material algum, corrigindo, foi entregue a nova diretoria um fax. A responsabilidade é muito grande, mas tenho certeza que conseguirei desenvolver um bom trabalho a frente da FDSERJ, e, para isso, vou buscar o apoio do Governo do Estado, da Prefeitura do RJ e do Governo Federal. Agradeço a todos que de alguma forma apoiaram o projeto, até mesmo com palavras de motivação, pois sem estes apoios e de minha família eu não teria tanta força para superar os inúmeros obstáculos ao longo de quase 07 anos SEM PATROCÍNIO.” Diz Eduardo Duarte.

Fonte: Judoinforme

Divulgação JUDOinforme

sábado, 2 de abril de 2011

Promessa para as Olímpiadas, quase desistiu por conta da balança.

02/04/2011
Porto Alegre, RS

Gaúcha Mayra Aguiar, que mudou de categoria.

A judoca Mayra Aguiar despontou no esporte após conquistar a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, e se consolidou como atleta de ponta ao conquistar outra prata no Mundial de Tóquio, em 2010.
Em sétimo no ranking da Federação Internacional de Judô, a gaúcha é uma das promessas para a Olimpíada de Londres, em 2012. No entanto, a briga com a balança quase a fez desistir do esporte, quando ainda estava na categoria até 70 kg.
"Era uma briga federal com a balança. Quase desisti do judô por causa da balança, por causa da alimentação. Eu não me aguentava mais. Subia 10 kg no peso e tinha que baixar 10 kg.
Hoje (na categoria até 78 kg, meio pesados) eu peso muito menos do que pesava na categoria até 70 kg, porque não tem mais essa angústia de não poder comer", disse ela.

Apesar de estar mais confortável na categoria até 78 kg, ela mostra bom humor ao brincar com a mudança. "O nome (meio pesado) é feio, é o que mais me deixa indignada", brincou.

Esse clima de bom humor e brincadeira faz parte da rotina pesada de treinos de quatro horas diárias que ela e os colegas de tatame enfrentam. Pelo tempo que passam juntos, o grupo acaba se tornando uma segunda família. "Às vezes, a gente passa mais tempo com eles do que com a própria família".

A descontração é tanta que, durante a entrevista, o judoca bicampeão mundial João Derly se intromete: "pergunta para ela porque o apelido dela é piolho", o que provocou risos entre o grupo.

Mayra fica vermelha, mas explica que a história surgiu depois de ver uma entrevista concedida pela judoca Edinanci Silva.
"Perguntaram para a Edinanci como é que era estar entre as primeiras do ranking, e ela respondeu: 'é que nem piolho, tem que estar sempre nas cabeças'. Eu escutei aquilo e comecei a rir, aquilo ficou marcado. Daí, inventei de falar isso em uma entrevista, citando ela".

Mayra disse que depois de ter repetido a frase passou a ficar marcada pela declaração. "Aí pronto. Virei a mulher piolho, e nem fui eu que falei. Mas nem ligo mais, agora eles só estão implicando comigo".

Apesar da sintonia entre o grupo, nem tudo são rosas. Recentemente, Mayra fez uma cirurgia de garganta e nariz e ainda se recupera. "A cirurgia foi bem, mas o nariz ainda está demorando um pouco para recuperar... eu estava tendo muitos problemas, estava viajando para lugares frios e sempre criava meio que uma virose, então me atrapalhava muito na competição", disse. Segundo ela, o momento escolhido para a cirurgia não poderia ser melhor, porque ela estava bem colocada no ranking e tinha tempo para descansar.

As brincadeiras fazem parte da rotina do grupo, mas são apenas um contraponto para a pressão e a exigência a qual os atletas são submetidos. A judoca disse que é necessário abdicar de muitas coisas para conseguir resultados. "É uma que coisa que, quando você está no pódio e vê a medalha, vê que vale a pena".

Mayra pratica judô desde os 6 anos e afirmou que sempre acreditou em seu potencial, mas só teve consciência do que poderia alcançar nos tatames em 2007. "Mesmo pequena eu sabia que podia chegar muito longe. Sempre tive esse negócio. Mas acho que a explosão mesmo foi no Pan-Americano (de 2007, quando conquistou uma medalha de prata), quando teve toda aquela mídia, as pessoas começaram a me reconhecer porque eu estava aparecendo na TV".

Ela disse que com o reconhecimento e a conquista, veio a pressão, que teve o auge na Olimpíada de Pequim em 2008. "Eu me estressei porque é muita pressão. Eu era muito nova (17 anos) quanto entrei na Olimpíada, mas agora já consegui superar isso, nós fazemos um trabalho com psicólogo aqui na Sogipa (Sociedade de Ginástica Porto Alegre), então já vou com outra cabeça, com outra maturidade para a Olimpíada".

O foco de Mayra "sempre é a Olimpíada", mas ela sabe das dificuldades no caminho porque precisa manter a boa colocação no ranking mundial. "Para chegar lá tem todo esse ranking, e tem que ficar entre as 14 melhores... estou bem em sétimo, mas temos sempre que nos manter, e sempre subir".

Ela disse que ter o nome entre os 10 melhores judocas do mundo é muito gratificante, e conta que a notícia veio em um momento de muita mudança em na vida.
"Era tudo novo, eu tinha acabado de trocar de categoria e estava voltando de uma cirurgia de joelho que me deixou oito meses parada. Eu até me impressionei que tenha dado tão certo, estou super bem e só tenho a crescer agora".

No entanto, Mayra faz questão de não abdicar da vida pessoal. "O judô é só uma parte da minha vida, então a gente tem que aproveitar, porque um dia isso tudo acaba".
Quando não está treinando, ela divide o tempo entre a faculdade de educação física, os amigos, "rolos", e o mais novo hobby: patins roller skate. "Eu ando no domingo de manhã, acordo e vou andar de roller no Marinha (parque próximo à zona na zona sul da capital gaúcha) e também adoro um vôlei na praia".

Divulgação JUDOinforme

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Medalhista Olímpica de 29 anos comete suicídio na Áustria.

01/04/2011
Viena, Áustria

Claudia faturou a medalha de prata na Olimpíada de Atenas

A Federação Austríaca de Judô informou nesta quinta-feira que a medalhista de prata olímpica Claudia Heill se suicidou, após se atirar da janela do sexto andar de um prédio em Viena. Ela tinha 29 anos.

A judoca ganhou a medalha de prata na categoria até 63 kg na Olimpíada de Atenas, em 2004, e foi medalhista de ouro nos Campeonatos Europeus de 2001 e 2005. Ela havia se aposentado um ano depois de terminar em quinto lugar nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, e, desde então, trabalhava como técnica das categorias inferiores em seu país.

Divulgação JUDOinforme