domingo, 27 de fevereiro de 2011

Brasil volta da europa com mais três medalhas de Bronze na bagagem.

28/02/2011
Rio de Janeiro, RJ

Em destaque a peso pesado Maria Suellen Altheman

A delegação brasileira voltará da Europa com mais três medalhas de bronze conquistadas, nas etapas de Praga, na República Tcheca, e Varsóvia, na Polônia, da Copa do Mundo de judô. Neste domingo, Maria Suellen Altheman e Rafael Silva fecharam a participação com dois terceiros lugares.

No sábado, Taciana Lima já havia conquistado o primeiro bronze do Brasil na categoria até 48 kg em Praga, ao vencer três lutas e perder na semifinal para a chinesa Shugen Wu. Na disputa do terceiro lugar, ela derrotou a romena Violeta Dumitru por waza-ari.

Neste domingo, a primeira medalha de bronze veio na categoria de 78 kg com Maria Suellen, que foi derrotada pela chinesa Qian Qin na semi, mas aplicou um ippon na ucraniana Maryna Prokofyeva na luta que valia o terceiro lugar.

O Brasil segue esta semana para a disputa do Campeonato Sul-Americano e da Copa Pan-Americana, em Guayaquil, no Equador.
A equipe feminina será comandada pelo técnico Carlos Hespanha e terá Taciana Lima (48kg), Andressa Fernandes (52kg), Ketleyn Quadros (57kg), Mariana Silva (63kg), Maria Portela (70kg), Nádia Merly (78kg)e Maria Suelen Althemann (+78kg).
Os homens, comandados por Mario Sabino, estão escalados com Daniel Moraes (60kg), Luis Revite (66kg), Marcelo Contini (73kg), Nacif Elias (81kg), Rodrigo Luna (90kg), Alex Aguiar (100kg) e João Gabriel Schlittler (+100kg).

Divulgação JUDOinforme

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Um dia de judo com Mestre Shuhei Okano em Mogi das Cruzes/SP.

26/02/2011
Mogi das Cruzes, SP

Palmeiras/Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Smel) foi bem grande na noite de anteontem. Um número maior de pais e alunos se aglomerou na entrada da academia localizada no Centro Esportivo e Recreativo do Socorro. Tudo por conta da visita do mestre

Shuhei Okano – faixa vermelha 9º dan na modalidade – hoje o principal nome da modalidade no Brasil por conta de todo o seu conhecimento do esporte.

Ele esteve na Cidade para participar de uma clínica com os alunos da equipe Palmeiras/Smel. No encontro com a garotada, Okano, aos 73 anos, ensinou algumas técnicas de entrada de golpes para os alunos e ainda assistiu várias lutas durante o treinamento. "São pequenos detalhes que num combate fazem uma grande diferença", disse o técnico Paulino Namie, 6º dan.

Além da clínica para os alunos, o mestre Okano conversou muito com os professores e obteve muitas informações para concluir um livro com a história do esporte no Brasil. "O judô de Mogi e Suzano, aqui desta região, tem uma importância muito grande para o Brasil. O judô brasileiro praticamente surgiu daqui", disse Okano, que pretende concluir a obra até 2015. "Quero lançar o livro na Olimpíada de 2016", afirmou.

Okano recebeu na noite de anteontem um livro com a história do Cocuera, bairro mogiano em que o judô deu os primeiros passos no Brasil. A obra foi entregue pelo ex-vereador Sethiro Namie, ex-praticante da modalidade e presidente da Liga Municipal de Judô de Mogi das Cruzes.

Na manhã de ontem, o mestre se encontrou com Yoshie Kimura, viúva de Yokichi Kimura - 9º dan -, que faleceu em março do ano passado aos 90 anos. "O sensei relembrou e contou histórias do meu avô, viu como a academia trabalha com a garotada e pediu para que não se acabe com o legado do meu avô", disse Yoshio Kimura, 3º dan e técnico do Judô Clube de Mogi das Cruzes. "Eles atuaram muito tempo juntos e pediu para que a gente dê continuidade ao trabalho do meu avô", completou Kimura.

Okano também é muito conhecido por ter sido o treinador da Seleção Brasileira por seis anos - de 1968 a 1974 -, e por dar sua contribuição para o crescimento do esporte no País. Hoje ele é presidente de honra do Kodokan Judô do Brasil.

Neste período à frente da Seleção Brasileira de Judô, Okano foi o técnico de Chiaki Ishii, o primeiro judoca brasileiro a conquistar uma medalha olímpica - de bronze nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972 -, e mundial (de bronze em Ludwigshafen em 1971), ambas na Alemanha.

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Divulgação JUDOinforme.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Uma família, um Clube e Tudo pelo esporte, Pinheiro do RJ.

25/02/2011
Nova Iguaçu, RJ

A Equipe do JUDOinforme, a convite teve o prazer de conhecer o espaço reservado para o Judô, na cidade de Nova Iguaçu, e com certeza nos faltará palavras para o esmero aplicado nos 365 m2 de área construídas e um excelente Dojo de 130 m2 do Clube Pinheiro que tem a frente o Rokudan (6. Dan) e Professor Antônio José Pereira Pinheiro

De nacionalidade portuguesa, filho do Sr. José e de dona Julia, veio para o Brasil com 14 anos, mas confessa que depois de outras atividades esportivas foi a partir dos 18 anos que como aluno do Mestre Takeshi Ueda, no Clube Ren Sei Kan, iniciou seu aprendizado no esporte.

Nos confidenciou que sua entrada no Judô foi motivada por um amigo que o via sempre irritado por conta do velho costume dos brasileiros na época de chamar de Galego os imigrantes portugueses, esse amigo aconselhou a fazer algum tipo de luta e ele procurou o Judô.

Casado com Dna. Marinalva com dois filhos e já a 37 anos no esporte, a Equipe Pinheiro já formou inúmeros Faixas Preta e já conta com vários pólos que funcionam em: Santa Rita, Vila de Cava, Santa Cruz, Belford Roxo, São João de Meriti, em Nova Iguaçu, Miguel Couto e o próximo em Mesquita

Perguntado pelo Prof. Rocha o que se poderia fazer para melhorar o trabalho do esporte no Interior do Estado do Rio de Janeiro, o Prof. Pinheiro foi enfático em solicitar uma maior aproximação e incentivo da Federação junto aos Clubes “Existe muita gente praticando judô no interior, mas eles não aparecem por falta deste incentivo” colocou o Sensei.

Nome: Equipe de Judo Pinheiro
Endereço Matriz: Rua Alexandre Fleming n° 510
Bairro: Vila Nova
Município: Nova Iguaçu - RJ .
Núcleos: Centro de Nova Iguaçu, na Fut Show, Jardim Tropical, Estrada Iguaçu, Bairro Botafogo, Santa Rita, Vila de Cava, e Austin
Telefone:(21)2792-6714
Prof. Responsável: Antonio Pinheiro - Prof. Educação. Física - 6° DAN
Data da fundação: 1995
Horário Treinos: 2ª a 6ª a partir das 6:30hs
Descrição: Judô, Musculação, Ginástica e Balé
Email:judopinheiro@oi.com.br

VEJAM AS FOTOS DA VISITA:

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Prof. Rocha / Jornalista para JUDOinforme.com

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Flavio Canto visita João Derly em Porto Alegre no tatame do Sogipa.

23/02/2011
Porto Alegre, RS

O medalhista olímpico de Atenas-2004 Flávio Canto esteve em Porto Alegre nesta terça-feira. Ele veio à Capital para passar o dia com o bicampeão mundial, João Derly, que está se preparando para a segunda fase da seletiva nacional. O resultado desse encontro poderá ser conferido no programa Sensei Sportv do próximo sábado.

Pela manhã, os dois dos principais judocas brasileiros gravaram no tatame da Sogipa, juntamente com o treinador do clube e diretor técnico da Federação Gaúcha de Judô, Antônio Carlos Pereira, o Kiko, e de Moacir Mendes Júnior. À tarde, Flávio visitou a casa de João.

“O João é um grande atleta e já provou que tem uma grande capacidade de superação”, afirmou Flávio Canto. “Estou torcendo muito por ele”, completou o dono da medalha de bronze da categoria meio médio dos Jogos Olímpicos de 2004.

Projetos que dão certo

Além de serem dois dos maiores nomes da história do judô brasileiro, João Derly e Flávio Canto têm outro fator em comum. Ambos mantêm, em suas cidades, projetos sociais. João, o Instituto Pódium, e Flávio, o Reação. A “mais tempo no cargo”, Flávio projeta saltos ambiciosos para os Jogos Olímpicos do ano que vem: “Pensamos já em medalha em 2012. Temos muitos atletas em condições de representar o Brasil”.

Entre as judocas que defendem o Reação está Rafaela Silva, atual campeã mundial sub-20 e medalha de ouro no Grand Prix de Düsseldorf, no último final de semana.

Flávio mira Londres

Flávio está na briga para representar o Brasil em Londres, no ano que vem. Porém, terá de superar Leandro Guilheiro para isso. Ele reconhece que a tarefa não é nada fácil, mas isso não é motivo de preocupação: “O Leandro é um grande amigo meu. Mesmo se ele ficar com a vaga na categoria, vou ficar feliz. E sei que ele também se ocorrer o contrário”, diz. “O fato de a Olimpíada na Inglaterra, no pais que eu nasci, é uma motivação a mais.”

Nem mesmo a lesão no joelho, que sofreu no fim do ano passado, é capaz de tirar a sua tranquilidade. “Estou mais me divertindo que competindo. Não tenho mais pressão e isso tem dado certo. Estou competindo mais leve. Dessa forma, tive bons resultados em 2010.”

As lutas pelo Brasil, entretanto, terminam no ano que vem. A partir de então, a missão é dos mais novos: “Temos outros atletas que podem representar o Brasil. Meu ciclo olímpico se encerra em 2012. Depois, penduro minha faixa”.

(Foto: Miguel Noronha)

Divulgação JUDOinforme

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Rafaela e Rafael Silva são pódios em Dusseldorf (resultados).

20/02/2011
Dusseldorf, Alemanha

Pódio da Rafaela, notem a raiva da Japonesa pela derrota.

A brasileira Rafaela Silva conquistou, neste sábado, em Dusseldorf, a medalha de ouro na etapa alemã do Grand Prix de judô. Rafaela surpreendeu as favoritas Giulia Quintavalle e Kaori Matsumoto para ficar com o título na categoria de leves (57kgs).

Nas semifinais, diante da italiana Quintavalle, atual campeã olímpica, a atleta brasileira encontrou dificuldades, mas conseguiu passar com um yuko.

Já na grande final, contra a líder do ranking e atual campeã mundial, a japonesa Kaori Matsumoto, Rafaela mostrou personalidade para esperar o momento certo e contra-atacar a adversária. Com um wazari, aos 2min30seg de luta, a brasileira conseguir abrir frente e administrou o resultado para garantir o lugar mais alto do pódio.

Rafaela Silva, de apenas 18 anos, é formada no Instituto Reação, projeto social comandado pelo também judoca Flávio Canto. A atleta da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, despontou no esporte em 2008, quando venceu o Mundial Júnior. Entre suas principais conquistas no adulto se destacam o ouro no Grand Slam do Rio, em 2008, e a medalha de bronze na etapa de Madri da Copa do Mundo.

No peso pesado, Rafael Silva, do Pinheiros/SP, ganhou sua segunda medalha consecutiva no Circuito Mundial. Depois do ouro na Copa do Mundo de Budapeste, semana passada, Rafael foi bronze dessa vez. Atual 15o no ranking mundial, ele só parou diante do campeão mundial e olímpico Keiji Suzuki no golden score (prorrogação) da semifinal, depois de empate com um wazari para cada no tempo normal de luta.

O próximo compromisso da Seleção Brasileira Sênior de Judô é o Campeonato Pan-Americano, no primeiro final de semana de abril, em Guadalajara, também valendo pontos para o ranking mundial.

Medalhas do Brasil no Circuito Mundial 2011:
Masters de Baku: Leandro Guilheiro (prata, 81kg) e Sarah Menezes (bronze, 48kg)
Grand Slam de Paris: Tiago Camilo (prata, 90kg), Sarah Menezes (bronze, 48kg) e Mayra Aguiar (bronze, 78kg)
Copa do Mundo de Oberwart: Erika Miranda (prata, 52kg), Ketleyn Quadros (prata, 57kg) e Maria Portela (prata, 70kg)
Copa do Mundo de Budapeste: Rafael Silva (ouro, +100kg) e Felipe Kitadai (bronze, 60kg)
Grand Prix de Dusseldorf: Rafaela Silva (ouro, 57kg) e Rafael Silva (XX, +100kg)

Campanha do Brasil no Grand Prix de Dusseldorf:

48kg
Taciana Lima
Venceu por ippon Vanessa Garcia (ESP)
Perdeu por ippon para Emi Yamagishi (JPN)

52kg
Andressa Fernandes
Perdeu por ippon (1 wazari / 3 shido) para Anna Kharitonova (RUS)

Erika Miranda
Perdeu por ippon para Majlinda Kelmendi (IJF/Kosovo)

57kg
Ketleyn Quadros
Perdeu por ippon para Kifayat Gasimova (AZE)

Rafaela Silva - CAMPEÃ
Venceu por ippon Ivelina Ilieva (BUL)
Venceu por shido no Golden Score Hedvig Karakas (HUN)
Venceu por ippon Miryam Roper (GER)
Semi: venceu por yuko Giulia Quintavalle (ITA)
Final: venceu por wazari Kaori Matsumoto (JPN)

63kg
Camila Minakawa
Venceu por wazari no Golden Score Elena Grigorova (BUL)
Perdeu por yuko (shido) para Yarden Gerbi (ISR)

Mariana Silva
Perdeu por ippon para Martyna Trajdos (GER)

70kg
Perdeu por yuko para Evija Pukite (LAT)

+78kg
Maria Suelen Altheman
Perdeu por ippon para Gulsah Kocaturk (TUR)

60kg
Breno Alves
Venceu por ippon Juan Postigos (PER)
Perdeu por ippon para Giorgii Zantaraia (UKR)

Felipe Kitadai
Venceu por ippon Ka Chun Lau (HKG)
Perdeu por wazari para Elio Verde (ITA)

66kg
Leandro Cunha
Venceu por yuko no Golden Score Dmitry Shershan (BLR)
Perdeu por ippon para Mikhail Pulyaev (RUS)

Alex Pombo
Pereu por ippon para Serhiy Drebot (UKR)

73kg
Marcelo Contini
Perdeu por wazari para Costel Danculea (ROU)

Victor Penalber
Venceu por ippon (2 wazari) Dragan Mitrovic (SRB)
Perdeu por yuko (2 shido) para Kiyoshi Uematsu (ESP)

81kg
Nacif Elias
Perdeu por yuko para Yuki Haruyama (JPN)

100kg
Leonardo Leite - 5o lugar
Venceu por ippon James Austin (GBR)
Venceu por yuko Artem Bloshenko (UKR)
Perdeu por wazari para Maxim Rakov (KAZ)

+100kg
David Moura
Perdeu por yuko para Robert Zimmermann (GER)

Rafael Silva - BRONZE
Venceu por ippon Daniel McCormick (USA)
Venceu por ippon Nodar Metreveli (GEO)
Venceu por wazari Andre Breitbarth (GER)
Semifinal: Perdeu por ippon no Golden Socre para Keiki Suzuki (JPN)

Divulgação Judoinforme

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Rafaela Silva é Medalha de Ouro em Dusseldorf vencendo a n.1 do Ranking.

19/02/2011
Dusseldorf, Alemanha

Momento da vitoria de Rafaela Silva


48kg

Taciana Lima
Venceu por ippon Vanessa Garcia (ESP)
Perdeu por ippon para Emi Yamagishi (JPN)

52kg

Andressa Fernandes
Perdeu por ippon (1 wazari / 3 shido) para Anna Kharitonova (RUS)

Erika Miranda
Perdeu por ippon para Majlinda Kelmendi (IJF/Kosovo)

57kg

Ketleyn Quadros
Perdeu por ippon para Kifayat Gasimova (AZE)

Rafaela Silva - CAMPEÃ
Venceu por ippon Ivelina Ilieva (BUL)
Venceu por shido no Golden Score Hedvig Karakas (HUN)
Venceu por ippon Miryam Roper (GER)
Semi: venceu por yuko Giulia Quintavalle (ITA)
Final: venceu por wazari Kaori Matsumoto (JPN)

63kg

Camila Minakawa
Venceu por wazari no Golden Score Elena Grigorova (BUL)
Perdeu por yuko (shido) para Yarden Gerbi (ISR)

Mariana Silva
Perdeu por ippon para Martyna Trajdos (GER)

60kg

Breno Alves
Venceu por ippon Juan Postigos (PER)
Perdeu por ippon para Giorgii Zantaraia (UKR)

Felipe Kitadai
Venceu por ippon Ka Chun Lau (HKG)
Perdeu por wazari para Elio Verde (ITA)

66kg

Leandro Cunha
Venceu por yuko no Golden Score Dmitry Shershan (BLR)
Perdeu por ippon para Mikhail Pulyaev (RUS)

Alex Pombo

Perdeu por ippon para Serhiy Drebot (UKR)

73kg

Marcelo Contini
Perdeu por wazari para Costel Danculea (ROU)

Victor Penalber
Venceu por ippon (2 wazari) Dragan Mitrovic (SRB)
Perdeu por yuko (2 shido) para Kiyoshi Uematsu (ESP)

Prof. Rocha / Judoinforme


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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Liga de Judo Paulista divulga calendário destacando Mundial no RJ.

18/02/2011
Santa Isabel, SP

A Liga de Judo Paulista, divulga seu Calendário 2011,que vem recheado de eventos importantes, depois da Inclusão e reconhecimento da Liga Nacional de Judo - LNJ a União Panamericana de Judô, representante do Judo na Panamerica, possibilitando a Liga Nacional participar das competições Internacionais, como Sul americanos, Iberos americanos e Pan americanos e agora preve a participação do “I Campeonato Mundial" promovido pela World Judo Federation - previsto para o período de 28 a 31/07 Rio de Janeiro-RJ
alem do não menos importante “Campeonato Panamericano Sênior, Kata e equipes” a ser realizado nos Estados Unidos no periodo de 26 a 29/08.

Prof. Rocha / Jornalista

Vejam o Calendário:


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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Pó de arroz retorna aos tatames do Rio prometendo fazer barulho em 2011.

16/02/2011
Rio de Janeiro, RJ

“Fluminense pretende federar cerca de 40 atletas neste inicio de 2011”

Alan Dias, Técnico do Fluminense

Com um grupo formado pelos Profs. Alan Dias (Técnico do Clube), Renata Silva, Antonio Moutela e Alex Dias clube terá Escolinhas de Judô no Rio de Janeiro.

Projeto do clube já conta com três pólos, um na sede do clube, Jacarepaguá na Estrada dos Três Rios 607 na Academia Aerodinâmica e Vista Alegre, segundo o coordenador sr. Ricardo Batista, foi feito o sistema de parcerias com os profissionais que trabalharão com escolinhas em prol do resgate do judô do Fluminense fomentando desta forma a criação de atletas visando uma maior participação do Clube no processo olímpico.

Segundo o Técnico as portas do clube estão abertas nesta oportunidade única no início de trabalhos, o clube estará investindo em uma equipe principal e a formação se dará através dos resultados alcançados por todos os pólos envolvidos.

Todos os interessados deverão entrar em contato com a sede do clube para maiores informações.

Prof. Rocha / Jornalista para JUDOinforme

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Alfredo Dorneles fala sobre sua transferência do RJ para o Minas Tênis/MG.

12/02/2011
Taguatinga, DF

Alfredo Dorneles em Taguatinga/DF com a delegação do Minas Tenis.
Foi com extrema felicidade que encontramos o grande amigo Prof. Alfredo Dorneles por ocasião da Seletiva Nacional Sub 17 e Sub 20 neste ultimo final de semana(05-06/02/2011) em Taguatinga no Distrito Federal e claro não podíamos deixar de através de uma conversa informal colher algumas informações referentes a sua transferência para a Coordenação do trabalho de base do Belo Dente/Minas até porque quem não o conhece o Prof. teve o seu registro na Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro (FJERJ) com data de 1966, quando tinha apenas oito anos.

Primeiro como atleta e depois como técnico, iniciado na Academia Suburbana, com o professor Theólfanes Mesquita em Marechal Hermes, após teve o Geraldo Bernardes como Prof. no Mackenzie no bairro do Méier, inclusive foi ele que deu a oportunidade de trabalhar na Universidade Gama Filho.

Na Universidade Gama Filho, onde trabalhou por mais de 30anos, tendo sob a sua batuta grandes atletas como: Carlos Lapa, Carlos Hespanha, Júlio César Lapa, e da seleção brasileira: Flávio Canto, Hugo Pessanha, João Gabriel Schlittler e Daniela Polzin. O Flávio e a Daniela começaram muito cedo na UGF. O Flávio, aos 14 anos, e a Daniela com a mesma idade. Há algum tempo, depois veio o atleta Hugo Pessanha.

Nossa grande pergunta foi depois de tantos anos vivendo o judô do Rio de Janeiro onde arranjou tanta coragem para deixar todos os seu familiares (Filhos, netos etc...) e partir para mais um início de trabalho em outro estado (MG)?

Dorneles: Amigo Rocha, depois da minha grande desilusão pela paralisação do maravilhoso projeto da Universidade Gama Filho, onde a historia está gravada nos anais do judô do Rio de Janeiro, que eu vi ir por terra todo um trabalho com pessoas maravilhosas, digo que o projeto não era meu, eu me incluo naquela estrutura, não trabalhei sozinho o crédito não é meu, eu fazia parte de uma engrenagem e por este motivo eu me afastei um tempo do judô, a partir daí me uni ao Judô Clube do Rio de Janeiro, que é tocado pelo Prof. Kleber Junior, parceiro e um talento como professor.
Como você sabe já não sou um menino, venho de diversas experiências e por esses motivos eu pensei que estaria fora do cenário do judô.

O convite do Minas veio num momento muito importante da minha vida onde eu fazia reflexões introspectiva, e essa coragem veio depois desta minha reflexão até porque pude ver que alguém reconhecia o meu valor pelo trabalho que eu fiz e por tudo que realizei.

Prof. Rocha: Como é estar no Minas Tênis?

Dorneles: Estar hoje no Minas? sinceramente Prof. Rocha eu não encontro palavras porque a estrutura do clube é tão fantástica e de um alicerce tão profundo, de uma qualidade administrativa, de gestão de apoios, tão séria, e olha que eu pensava que conhecia o Minas, vi que não conhecia nada, ele é muito mais do que eu imaginava, ele não é só aquele belo Dojo, digo que ele é um dos melhores clubes do mundo, vou mais longe, o Minas tem no seu projeto a formação pedagógica e não abre mão de formar o cidadão atleta.

Um outro detalhe que não posso deixar de comentar é que encontrei um ambiente tão propicio com professores capacitados, todos muito receptivos, a cidade é ótima, o povo também, o clima é suave, o prazer de estar em Belo Horizonte é enorme.

Prof. Rocha: Você aconselharia a saída de Prof. do RJ para outros estados?

Dorneles: Prof. eu particularmente acho que o RJ deveria adotar o modelo paulista onde existe incentivos da Federação para a criação e geração de projetos no interior, o RJ tem muitas cidades e em geral muito boa de se viver e trabalhar e ai plantar um pólo ou célula de judô, isto seria interessante para o profissional e para o judô do RJ.

Prof. Rocha / Jornalista para o JUDOinforme.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Edinanci decide pela permanência em São Caetano/SP.

11/02/2011
São Caetano, SP

Edinanci Silva, na Olimpíada de Pequim-2008; agora em 2011, o foco é na vaga da equipe que representará o Brasil nos Jogos Mundiais Militares, em julho, no Rio de Janeiro

A judoca Edinanci Silva confirmou nesta quinta-feira (10) que fechou “um acordo razoável” para permanecer em São Caetano, defendendo a cidade em competições. No início do ano, com a decisão da prefeitura pelo corte de R$ 1 milhão para os esportes, cerca de 700 atletas foram dispensados. Agora, a esperança é de que 400 deles possam ser recontratados - com salários mais baixos.

Segundo Edinanci, a conversa foi individual. E, para ela, “a proposta foi boa”, como disse.

- No caso do judô, ficou decidido que os atletas de base seriam mantidos; no caso da categoria sênior, haveria negociação, mas continuariam com local de treinamento, alimentação e alojamento, no caso daqueles de fora da cidade. A estrutura, que é de primeiro mundo, permanece.

Quanto aos valores, Edinanci lembra que se formou “uma lenda” em relação à cidade.

- Criou-se uma fantasia de que a cidade tem rios de dinheiro. Os atletas, hoje, estão se colocando em leilão – aquela história, como no futebol, de “quem pagar mais, leva”. É ruim para a modalidade, é ruim para o esporte do país.

Edinanci tem 13 anos em São Caetano e diz pensar de maneira mais abrangente do que apenas na parte financeira, em vínculos de família, com o técnico Mário Tetsui.

- Temos um excelente polo esportivo na cidade e com o anúncio do corte ficou todo mundo assustado. Pegou de surpresa. Mas os que saíram, para mim, tomaram uma decisão precipitada.

"Decisão precipitada"

Alguns entraram em desespero, porque 2011 tem competições importantes, diz Edinanci.

- É ano de Jogos Pan-Americanos, de Jogos Mundiais Militares, ano pré-olímpico. Alguns acharam que apenas a estrutura não seria suficiente. Mas acredito que os que ficaram possam ser valorizados.

Ela mesma está focada em conseguir vaga na equipe brasileira que participará dos Jogos Mundiais Militares (de 16 a 24 de julho), como representante da Marinha, na categoria pesado (mais de 78 kg). Atualmente a primeira do ranking, e que teria direito à vaga, é Claudirene César, mas Priscila Marques também está na briga.

r7 - Divulgação JUDOinforme

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ianka Rocha é campeã da Seletiva Nacional e entra para a Seleção Brasileira.

09/02/2011
Brasilia, DF

"Atleta é considerada a JUDOCA DE OURO DA ZONA OESTE DO RJ, e se mantém firme rumo as Olimpiadas de 2016"

Aconteceu dias 05 e 06 de fevereiro, na cidade de Brasília/DF, realizada pela Confederação Brasileira de Judô em conjunto com a Federação Metropolitana de Judô de Brasília a ”SELETIVA NACIONAL 2011” para a formação da Seleção Brasileira de Judô das classes Sub 17 e Sub 20.



Com o título, ela garantiu vaga na Seleção Brasileira que embarca a partir de março para a Europa, onde realizará treinamentos e disputará diversas competições. Em março, um primeiro grupo de atletas embarca para a Alemanha, no importante Torneio Internacional de Thuringia e Portugal. Já em abril, com a segunda equipe treina e compete na República Tcheca, Romênia e Itália.



A judoca Ianka Rocha de 14 anos e no seu primeiro ano da classe Sub 17, foi sem duvida a mais completa e provou que não é por acaso que acumula mais de cem Títulos. Fez uma excelente seletiva e sagrou-se campeã do peso -44kg. Com um total de seis lutas, vencendo atletas como Nathalia Mercadante/SP (experiente atleta da Seleção Brasileira), Larissa Farias/MS (atual Campeã Sul-Americana), Júlia Matiko Chibana/SP, Aryel Silva/SP e conseguindo a vaga na Seleção Brasileira Sub 17.



Mais informações:
Assessoria de Imprensa da Atleta Ianka Rocha
Prof. Rocha/Jornalista (cebramrj@hotmail.com /(21RJ) 2412-4634 / 8668-7663)

A atleta Ianka Rocha tem os importantes apoios do: REAÇÃO, GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – SUDERJ, JUDÔinforme.com, Anjo Branco M.C., PRINCIPIUM Farmácia de Manipulação, , Ki-Korpo, Rede All de Idiomas, Academia Pimenta de Campo Grande, Escola de Judô MIKAGE, Judô Clube ÊNIO, Auto Escola Jorge.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

São Paulo continua dominando o cenário nacional do Judô.

02/02/2011
Rio de Janeiro, RJ

São Paulo continua dominando o cenário nacional do judô. Mas, aos poucos, outros estados começam a formar atletas para representar o país nas maiores competições mundiais

Milena Mendes, judoca brasiliense, que treina em São paulo


É inegável que São Paulo é o grande polo nacional do judô. Os resultados da Seletiva Nacional realizada pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ), em São Paulo, no último fim de semana, para formação da equipe principal do Brasil, comprovam essa afirmação. Os 28 atletas selecionados representam apenas cinco estados da Federação. E, do total, 16 judocas treinam atualmente em São Paulo, o que equivale a dizer que 57,14% da elite da modalidade no país estão concentrados no estado paulista.

Atletas, treinadores e dirigentes argumentam que a hegemonia paulista se deve ao fato de o estado ter o maior número de praticantes de judô do Brasil e de deter os maiores e melhores centros de treinamentos, além de sediar grande parte das competições em território nacional. Ney Wilson Silva, coordenador técnico internacional da CBJ, lembra ainda que a capital paulista tem a maior colônia japonesa do mundo, o que contribui para a tradição do esporte na cidade.

“Todos esses fatores colaboraram para a supremacia de São Paulo. Comparado com outros estados, São Paulo trabalha no fortalecimento do judô há muito mais tempo”, afirma o responsável pela Seleção Brasileira principal.

Na opinião de Luiz Antônio Romariz, coordenador das equipes de base da CBJ, é natural que São Paulo domine o cenário nacional. “Sendo a quantidade de academias e atletas muito maior lá do que em outros estados, é de se esperar que São Paulo tenha uma certa supremacia”, diz.

Mas o domínio de São Paulo no judô já foi maior. Se observarmos o histórico das Olimpíadas, é possível notar que se em Sydney-2000 nove dos 11 atletas eram de São Paulo, em Pequim–2008 esse número caiu para seis, de um total de 13 representantes. Apesar de ainda saírem de São Paulo os melhores atletas do Brasil, a descentralização vem ocorrendo ano após ano.

“Há 10 anos, uma nova diretoria assumiu a Confedereção e vem realizando seletivas, treinamentos, e dando apoio de infraestrutura a outros estados”, explica o diretor técnico da CBJ. “É claro que não se consegue mudar um cenário de uma hora para a outra. Mas as transformações já são perceptíveis. As categorias de base já têm atletas de 15, 16 federações diferentes que um dia vão chegar à Seleção principal e vão mudar o quadro gradativamente”, aposta o coordenador técnico da CBJ.

Rumo às Olimpíadas

Confira os atletas classificados para a segunda fase
da seletiva Projeto Londres 2012

Feminino
48kg: Cristiane Pereira (RJ) e Nathália Brígida (MG)
52kg: Eleudis Valentin (SP) e Milena Mendes (SP)
57kg: Giullia Penalber (RJ) e Mariana Barros (SP)
63kg: Katherine Campos (RJ) e Manoela Braga (RS)
70kg: Gláucia Lima (SP) e Nádia Merli (SP)
78kg: Rosangela Moraes (SC) e Samantha Soares (SP)
78kg: Aline Puglia (SP) e Claudirene Cesar (SP)

Masculino
60kg: Daniel Moraes (MG) e Diego Santos (RS)
66kg: Charles Chibana (SP) e Luis Revite (SP)
73kg: Leonardo Luz (SP) e Moacir Mendes (RS)
81kg: Felipe Costa (SP) e Rodrigo Rocha (RJ)
90kg: Bruno Cunha (RJ) e Felipe Oliveira (SP)
100kg: Alex Aguiar (SP) e Renan Nunes (RS)
100kg: Leandro Gonçalves (SP) e Luiz Carmo (SP)
>>Total: 28 SP: 16 MG: 2 RJ: 5 RS: 4 SC: 1

Qualidade em todos os estados

No país do futebol, o que não falta são judocas talentosos em estados fora de São Paulo. O Distrito Federal é prova disso. Da capital já despontaram atletas como Luciano Corrêa, ex-campeão mundial, Ketleyn Quadros, bronze nas Olimpíadas de Pequim-2008, e Érika Miranda, bronze no Pan do Rio-2007. Todos eles, entretanto, têm uma história idêntica: acabaram saindo do DF para treinar fora e hoje representam outros estados em competições.

O problema, segundo Luiz Antônio Romariz, sãos as barreiras financeiras que os atletas encontram em seus estados naturais. “Em 2010, a equipe brasileira masculina sub-20 tinha três atletas de Brasília. As cidades conseguem formar atletas até certo nível, mas depois, quando eles precisam de maior volume de treinos e investimentos de clubes, eles não encontram e acabam se mudando para outros centros para conseguirem entrar na seleção principal”, explica. “No DF, por exemplo, temos excelentes treinadores. Mas os investimentos são poucos e inconstantes, o que causa muito problema para o planejamento dos atletas”, defende.

Luciano Gonçalves é técnico em Brasília. E diz que o apoio e a estrutura disponível na cidade nem se comparam ao da capital paulista. “São Paulo importa atletas de todos os estado do país. Quando o Luciano Corrêa saiu de Brasília, ele já era campeão brasileiro e sul-americano e era mais ou menos o que é hoje”, argumenta. “Esses atletas saem de seus estados já muito fortes, mas acabam indo para São Paulo em busca de apoio e condições de treinamento. Se hoje repatriássemos nossos atletas e déssemos a eles estrutura, lutaríamos de igual para igual com os paulistas”, acredita.


Sair ou não de casa?

Na Seletiva Nacional, dos quatro judocas naturais de Brasília, apenas Milena Mendes, que atualmente vive e treina na capital paulista, conseguiu uma vaga na Seleção. Lucas de Oliveira, Vinícius Sakamoto e Takashi Haguihara (que treinam na capital) foram superados.

Milena diz que sentiu bastante diferença depois que se mudou para São Paulo. “Me adaptei muito rápido a São Paulo. Aqui tem mais competições, mais volume de treinos e mais massa para treinar. Acho que isso faz a diferença. Em Brasília tem um número muito restrito de pessoas. Então, a gente chega a um ponto em que não consegue mais evoluir”, declara. A judoca, contudo, não acredita que seja necessário sair da capital federal para um dia realizar o sonho de entrar para a seleção principal. “Brasília tem técnicos excelentes. O que eu acho que precisa é que o atleta passe um tempo fora, no Rio de Janeiro ou em São Paulo, fazendo treinamentos”, opina.

Sarah Menezes, única representante do Nordeste do Brasil nas Olimpíadas de Pequim, também não acha necessário abandonar o lugar em que nasceu para treinar. Tanto que nasceu e continua vivendo no Piauí. “Tem que treinar e se aperfeiçoar. É preciso ser profissional e ter responsabilidade, não sair do seu estado”, garante a jovem judoca, de 20 anos. “São Paulo vai ter sempre muita gente treinando comparada a outros estados porque é lá que os grandes clubes estão concentrados. Mas vemos que o judô está evoluindo. Apesar de muitos dos melhores serem de São Paulo, estão aparecendo atletas de qualidade em outros estados”, afirma.

Correio Brasiliense - Divulgação JUDOinforme