São Caetano, SP
Edinanci Silva, na Olimpíada de Pequim-2008; agora em 2011, o foco é na vaga da equipe que representará o Brasil nos Jogos Mundiais Militares, em julho, no Rio de Janeiro
A judoca Edinanci Silva confirmou nesta quinta-feira (10) que fechou “um acordo razoável” para permanecer em São Caetano, defendendo a cidade em competições. No início do ano, com a decisão da prefeitura pelo corte de R$ 1 milhão para os esportes, cerca de 700 atletas foram dispensados. Agora, a esperança é de que 400 deles possam ser recontratados - com salários mais baixos.
Segundo Edinanci, a conversa foi individual. E, para ela, “a proposta foi boa”, como disse.
- No caso do judô, ficou decidido que os atletas de base seriam mantidos; no caso da categoria sênior, haveria negociação, mas continuariam com local de treinamento, alimentação e alojamento, no caso daqueles de fora da cidade. A estrutura, que é de primeiro mundo, permanece.
Quanto aos valores, Edinanci lembra que se formou “uma lenda” em relação à cidade.
- Criou-se uma fantasia de que a cidade tem rios de dinheiro. Os atletas, hoje, estão se colocando em leilão – aquela história, como no futebol, de “quem pagar mais, leva”. É ruim para a modalidade, é ruim para o esporte do país.
Edinanci tem 13 anos em São Caetano e diz pensar de maneira mais abrangente do que apenas na parte financeira, em vínculos de família, com o técnico Mário Tetsui.
- Temos um excelente polo esportivo na cidade e com o anúncio do corte ficou todo mundo assustado. Pegou de surpresa. Mas os que saíram, para mim, tomaram uma decisão precipitada.
"Decisão precipitada"
Alguns entraram em desespero, porque 2011 tem competições importantes, diz Edinanci.
- É ano de Jogos Pan-Americanos, de Jogos Mundiais Militares, ano pré-olímpico. Alguns acharam que apenas a estrutura não seria suficiente. Mas acredito que os que ficaram possam ser valorizados.
Ela mesma está focada em conseguir vaga na equipe brasileira que participará dos Jogos Mundiais Militares (de 16 a 24 de julho), como representante da Marinha, na categoria pesado (mais de 78 kg). Atualmente a primeira do ranking, e que teria direito à vaga, é Claudirene César, mas Priscila Marques também está na briga.
r7 - Divulgação JUDOinforme
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