sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Otimista, Hernandes viaja para competir no Azerbaijão.

08/01/2011
Rio de Janeiro, RJ

O peso pesado Daniel Hernandes mal teve tempo de curtir as festas de final de ano. Tudo por conta da disputa do World Masters, torneio de judô programado para Baku (Azerbaijão) que reúne apenas os 16 primeiros da classificação em cada categoria olímpica e é a competição internacional que mais distribui pontos no ranking depois das Olimpíadas e Mundial. Ele embarca para a Ásia na segunda e compete no domingo, dia 16.

Dono da 14ª colocação na lista de Federação Internacional de Judô (FIJ), o brasileiro teve apenas cinco dias de descanso depois de conquistar a medalha de prata no Grand Prix de Qingdao, na China, no dia 18 de dezembro. "Voltei a treinar já no dia 23, para me preparar para a competição em Baku", contou Daniel. "Foi complicado encontrar com quem treinar, muitos atletas estavam viajando, mas vale qualquer sacrifício para me manter em atividade", destacou.

Devido ao alto nível técnico da disputa, Hernandes prefere não escolher adversário. "Quem vier vai ser chumbo grosso, Como o egípcio (Islam el Shehaby) que ganhou o ouro no GP de Qingdao, na China, que eu não cheguei a enfrentar na decisão porque machuquei o cotovelo na semifinal (contra o também brasileiro Rafael Silva). Eu já lutei duas vezes com esse egípcio. Ganhei em Paris, em 2003, e perdi na Espanha, em 2008", lembrou.

A cirurgia para reconstrução do tendão do ombro esquerdo, em junho do ano passado, já ficou para trás. "Estou totalmente recuperado", afirmou Daniel. "O ombro não incomoda mais, me sinto bem e confiante para seguir na luta pelo sonho olímpico", emendou.

No World Masters, a medalha de ouro vale 400 pontos no ranking mundial. A prata garante 240 pontos na classificação e a de bronze, 160 pontos. "Este ano, entramos na reta final para Londres e cada ponto é importante. Em maio, caem 50% dos pontos do ranking. A partir daí (e até abril de 2012), tudo o que for somado será usado para definir os 22 judocas de cada categoria que vão disputar a Olimpíada. Sou o 14º do ranking dos pesados e o brasileiro mais bem classificado. Quero estar entre eles", observou.

Terra - Divulgação JUDOinforme

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